Quando entrar em discussão a reforma política vamos nos deparar novamente com a idéia do financiamento público de campanha. A idéia para muitos é pouco atraente, imagine o Tiririca gastando dinheiro público com aquelas palhaçadas na campanha?!
Mas essa discussão deve ser vista de outra forma. O financiamento público de campanha já existe, alguém duvida? Seguem alguns exemplos:
- Paulo Preto na campanha de José Serra.
- Panfletos da CUT em apoio a Dilma.
- Caso Celso Daniel, arrecadação para campanha de 2002 de Lula.
- Contratos da Leão & Leão na adminstração de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto.
- Marcos Valério financiando tanto o PSBD de Minas Gerias quanto o PT nacional.
Todos esses são casos em que um agente privado repassa dinheiro público as campanhas, logo já existe o financiamento público de forma indireta. Não podemos esquecer dos milhões "investidos ou devolvidos" pelas construtoras (ex: Camargo Correa).
Utilizar o financiamento público seria uma forma de formalizar algo que já ocorre, porém com a vantagem de dificultar gastos exorbitantes em campanhas e aumentar a transparência. Ao tornar claro que o dinheiro usado em campanha é público, a chance de aparecer novos palhaços poderia diminuir, pois nos eleitores sentiríamos no bolso toda a palhaçada.
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